quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

FJ- Entrega de certificados no curso de Pastelaria e Panificação

Formação para pessoas com poucas habilitações é prioritária

 
A Direcção Regional de Qualificação Profissional vai continuar a apostar em acções de formação para pessoas que possuem poucas habilitações, informou esta tarde Sara Estudante Relvas antes da entrega dos certificados a 7 formandos que concluíram o curso de pastelaria e panificação.
“Nós já estamos no final de um período de programação e vamos começar outro, mas as indicações que temos é que o combate ao abandono escolar continuará a ser uma grande prioridade e, portanto, à partida esta continuará a ser uma prioridade.” Neste momento esta é uma “questão que está fechada” apenas pelo facto de “estarmos no final de um período e não vamos abrir candidaturas para as entidades privadas, mas a as escolas continuam a fazer este tipo de oferta”.
Sara Estudante Relvas sublinhou que existe uma “co-relação positiva entre as aplicações dos fundos e o combate ao abandono escolar por via deste tipo de cursos e formação de jovens. À partida podemos dizer que foi um grande sucesso”.
A directora regional de Qualificação Profissional salientou também o facto de “quase 30% da maioria dos jovens prossegue os seus estudos, o que é uma vantagem porque estamos a falar de pessoas que já tinham desistido da escola”.
A responsável pela delegação da Fundação da Juventude da Madeira explicou que esta acção foi desenvolvida no âmbito de outras que têm sido realizadas com o apoio do Fundo Social Europeu com o objectivo de reforçar as competências académicas de jovens com menos qualificações. Neste caso em concreto, diz, “decidimos fugir um pouco ao que era a prática das escolas e entidades de formação que gostam de ter junto de si os bons alunos e mais fáceis de lidar. Nós decidimos ir pelo caminho exactamente contrário e quisemos dar uma oportunidade àqueles que menos oportunidades têm”.
Jovens referenciados pelas Comissões de Protecção de Menores, de famílias com fracos rendimentos e com problemáticas associadas foi o público alvo escolhido para esta acção de formação que dá equivalência ao 9º ano de escolaridade, afirma Sara André, acrescentando que os formandos que não concluíram a formação com aproveitamento podem obter o seu certificado “através de outros métodos de avaliação”.
Sara André considera que esta acção foi um êxito não só pela taxa de formandos que concluíram este curso, mas também pelo facto de pelo menos um deles tencionar continuar os seus estudos.

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