Gatunos e Chupistas- 15-01-2008
17/Jan/2008 23:07Infelizmente, nos dias que correm, esta expressão do Gato Fedorento, - “É tudo um bando de mentirosos, cambada de gatunos e chupistas!”- popularizou-se em Portugal para classificar os políticos.
É notório o crescente afastamento das pessoas da política, e inclusivamente do dever de participação cívica nos diferentes actos eleitorais.
Cada vez mais, os partidos têm menos militantes activos, e a descrença perante as diferentes propostas políticas é visível. Basta ouvir os inquéritos de rua sobre o tema, ou acompanhar a abstenção nos actos eleitorais.
A corrupção é noticiada e tendemos a generalizar dizendo que partido X ou Y é corrupto.
Pois eu acredito que devemos desmistificar esta ideia, para bem da democracia e pela credibilidade da política, como meio de exercer o poder e ajudar o cidadão a construir uma sociedade melhor. È preciso acreditar que ainda não vivemos numa Cleptocracia.
O que é preciso dizer, é que esta gente, os tais corruptos e ladrões, não são militantes ou pertencem ideologicamente a qualquer partido, pois, na verdade, a única política que advogam é a de encher o bolso e a de tratar dos seus interesses e ambições pessoais. Usam os partidos e o poder que os partidos lhe conferem para fazer tudo aquilo que repudiamos e não queremos. Enriquecem por meios pouco claros, usam o nome de pessoas, abusam do poder, lançam boatos, põe em causa a honra das pessoas, ameaçam e exploram para que ninguém lhes faça frente.
No entanto, devo afirmar com convicção que, a maior parte dos militantes dos partidos políticos, são pessoas honestas e que tem realmente um sonho: o de fazer parte de um projecto que traga mais desenvolvimento em todas as áreas, para si e para todos, no presente e no futuro desta sociedade.
No Partido Social Democrata, quando importantes mudanças se avizinham nos próximos anos, tendo em conta a possível saída do Dr. Alberto João Jardim, é natural que todos olhem para o futuro com apreensão.
Se temos algumas dúvidas sobre quem poderá suceder-lhe, no meu caso pessoal e no de muitos militantes, sabemos exactamente quem NÂO queremos e contra quem lutaremos sempre.
Sabemos que contra alguns, que se intitulam de poderosos, não será fácil ganhar, mas a maior vitória é sem dúvida a tranquilidade na nossa consciência e de estarmos ali, nem que sejamos encarados como a “pedrinha no sapato”, que não mata mas mói, sempre a lutar por princípios e valores que ao longo destes anos nos ensinaram a respeitar.
Nunca terão unanimidades, nunca terão facilidades, nunca terão todos a abanar-lhes a cabeça. Como diz o poeta: “Há sempre alguém que resiste,… há sempre alguém que diz Não.”
E a esses eu direi sempre NÃO!
Sara André
in Diário de Noticias
É notório o crescente afastamento das pessoas da política, e inclusivamente do dever de participação cívica nos diferentes actos eleitorais.
Cada vez mais, os partidos têm menos militantes activos, e a descrença perante as diferentes propostas políticas é visível. Basta ouvir os inquéritos de rua sobre o tema, ou acompanhar a abstenção nos actos eleitorais.
A corrupção é noticiada e tendemos a generalizar dizendo que partido X ou Y é corrupto.
Pois eu acredito que devemos desmistificar esta ideia, para bem da democracia e pela credibilidade da política, como meio de exercer o poder e ajudar o cidadão a construir uma sociedade melhor. È preciso acreditar que ainda não vivemos numa Cleptocracia.
O que é preciso dizer, é que esta gente, os tais corruptos e ladrões, não são militantes ou pertencem ideologicamente a qualquer partido, pois, na verdade, a única política que advogam é a de encher o bolso e a de tratar dos seus interesses e ambições pessoais. Usam os partidos e o poder que os partidos lhe conferem para fazer tudo aquilo que repudiamos e não queremos. Enriquecem por meios pouco claros, usam o nome de pessoas, abusam do poder, lançam boatos, põe em causa a honra das pessoas, ameaçam e exploram para que ninguém lhes faça frente.
No entanto, devo afirmar com convicção que, a maior parte dos militantes dos partidos políticos, são pessoas honestas e que tem realmente um sonho: o de fazer parte de um projecto que traga mais desenvolvimento em todas as áreas, para si e para todos, no presente e no futuro desta sociedade.
No Partido Social Democrata, quando importantes mudanças se avizinham nos próximos anos, tendo em conta a possível saída do Dr. Alberto João Jardim, é natural que todos olhem para o futuro com apreensão.
Se temos algumas dúvidas sobre quem poderá suceder-lhe, no meu caso pessoal e no de muitos militantes, sabemos exactamente quem NÂO queremos e contra quem lutaremos sempre.
Sabemos que contra alguns, que se intitulam de poderosos, não será fácil ganhar, mas a maior vitória é sem dúvida a tranquilidade na nossa consciência e de estarmos ali, nem que sejamos encarados como a “pedrinha no sapato”, que não mata mas mói, sempre a lutar por princípios e valores que ao longo destes anos nos ensinaram a respeitar.
Nunca terão unanimidades, nunca terão facilidades, nunca terão todos a abanar-lhes a cabeça. Como diz o poeta: “Há sempre alguém que resiste,… há sempre alguém que diz Não.”
E a esses eu direi sempre NÃO!
Sara André
in Diário de Noticias
Politica-O que eu disse, penso e defendo-TSF
18/Jan/2008 20:50Ouvir espaço audio (entrevista na integra-rádio TSF):
http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010102180108&id_user=
http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010102180108&id_user=
Politica e Credibilidade- 25-02-2008
27/Fev/2008 0:041. “O futuro líder partidário será o candidato à presidência do Governo Regional da Madeira, em Outubro de 2011. Mas quem decide soberanamente nas eleições, não são apenas os Militantes sociais-democratas, e sim todo o eleitorado madeirense. De nada servem critérios internos de “grupos” ou de “simpatias personalizadas”, se o líder social-democrata depois não merecer o apoio da maioria do eleitorado madeirense. E o Povo Madeirense é sábio. Não elege quem não Lhe merece credibilidade, quem O tenha impressionado mal por qualquer razão comprovada.
Não elege quem não tiver capacidade visível , ou quem coloque outros interesses ou cumplicidades por sobre os Direitos da Madeira. Não elege quem não se identificar com os Valores do Povo Madeirense e com Este e Neste não saiba viver.”In Moção do militante n.º 29 ao Congresso do PSD-M 2008 – Alberto João Jardim Mais palavras para quê?....É a voz da experiência e sabedoria do Político com mais vitórias eleitorais DEMOCRÁTICAS em Portugal. Do político que melhor do que ninguém consegue sentir e interagir com o Povo da Madeira. As suas mais de 30 vitórias ao longo destes últimos 30 anos de democracia, não são obra do acaso, da sorte ou quaisquer subterfúgios. São, isso sim, fruto da sua credibilidade, resultante do muito trabalho, do falar verdade, do ser impoluto, mas mais que tudo, porque o Povo Madeirense se revê nos seus valores, no seu grande amor à Madeira que sempre põe acima de quaisquer outros interesses.Resumindo… Quem quiser ser líder do PSD, terá de ter sempre presente as razões e os porquês da perenidade do Dr. Alberto João como líder do PSD Madeira e como o Político mais apoiado e amado do Povo Madeirense. Quem quiser ser líder do PSD, terá de ter entre muitas qualidades uma postura de muita dedicação e trabalho, honestidade e verdade, mas acima de tudo amor à Madeira e ao seu Povo.Só assim, o futuro líder poderá ter…futuro e sucesso, dando continuidade ao desenvolvimento da Madeira e Porto Santo e satisfação aos anseios das suas Populações.
Só assim é que o Povo Madeirense lhe reconhecerá credibilidade e na sua imensa sabedoria o recompensará com o seu apoio.2. Nunca antes um político foi tão apelidado de mentiroso como José Sócrates, Primeiro-Ministro de Portugal. Está será a reputação que o perseguirá para o resto dos seus dias, e é graças ao seu contributo que, mais uma vez, a política e os políticos ficam fragilizados perante a opinião pública.Fazer política implica acima de tudo falar a verdade para com o povo que nos elegeu. Nem sempre as respostas podem ser positivas perante as solicitações, porque são muitas, e é preciso manter equilíbrios perante as diversas áreas. O estado da nossa economia também não ajuda e é preciso ter consciência que “sem ovos é impossível fazer omeletes”. Esta tem sido a postura de Alberto João Jardim e é também por isso que o Povo da Madeira tem confiança nele. Ganhar eleições a todo o custo, fazendo falsas promessas pode até levar a um resultado imediato mas que seguramente não é duradouro e só gera desconfiança e mal-estar.Uma gestão rigorosa, políticas e reformas conscienciosas são necessárias para que o País consiga ultrapassar as dificuldades, mas tal desiderato não pode ser à custa dos que mais precisam e penalizando sempre a classe média.Mesmo não sendo economista, é de senso comum pensar-se que, perante a sombra da crise, é necessário que o investimento público seja forte e que funcione como motor de confiança e alavanca para o investimento privado.Contudo, e como podemos constatar, o Governo da República não partilha desta opinião e não deixa que outros, nomeadamente, o Governo Regional da Madeira, sigam este princípio. O boicote político do Governo da República é claro, e é apoiado pelo Partido Socialista da RAM e pelos deputados deste mesmo partido à Assembleia Regional e da República, que foram eleitos para defender o povo da Madeira.
Mesmo assim, acredito que a Madeira conseguirá ultrapassar as dificuldades, e os Madeirenses, a seu tempo, recompensarão quem sempre os defendeu e saberão castigar quem lhes dificulta a vida e deles se serve.
Sara André
in Diário de Noticias
Só assim é que o Povo Madeirense lhe reconhecerá credibilidade e na sua imensa sabedoria o recompensará com o seu apoio.2. Nunca antes um político foi tão apelidado de mentiroso como José Sócrates, Primeiro-Ministro de Portugal. Está será a reputação que o perseguirá para o resto dos seus dias, e é graças ao seu contributo que, mais uma vez, a política e os políticos ficam fragilizados perante a opinião pública.Fazer política implica acima de tudo falar a verdade para com o povo que nos elegeu. Nem sempre as respostas podem ser positivas perante as solicitações, porque são muitas, e é preciso manter equilíbrios perante as diversas áreas. O estado da nossa economia também não ajuda e é preciso ter consciência que “sem ovos é impossível fazer omeletes”. Esta tem sido a postura de Alberto João Jardim e é também por isso que o Povo da Madeira tem confiança nele. Ganhar eleições a todo o custo, fazendo falsas promessas pode até levar a um resultado imediato mas que seguramente não é duradouro e só gera desconfiança e mal-estar.Uma gestão rigorosa, políticas e reformas conscienciosas são necessárias para que o País consiga ultrapassar as dificuldades, mas tal desiderato não pode ser à custa dos que mais precisam e penalizando sempre a classe média.Mesmo não sendo economista, é de senso comum pensar-se que, perante a sombra da crise, é necessário que o investimento público seja forte e que funcione como motor de confiança e alavanca para o investimento privado.Contudo, e como podemos constatar, o Governo da República não partilha desta opinião e não deixa que outros, nomeadamente, o Governo Regional da Madeira, sigam este princípio. O boicote político do Governo da República é claro, e é apoiado pelo Partido Socialista da RAM e pelos deputados deste mesmo partido à Assembleia Regional e da República, que foram eleitos para defender o povo da Madeira.
Mesmo assim, acredito que a Madeira conseguirá ultrapassar as dificuldades, e os Madeirenses, a seu tempo, recompensarão quem sempre os defendeu e saberão castigar quem lhes dificulta a vida e deles se serve.
Sara André
in Diário de Noticias
Congresso do PSD-21-04-2008
29/Jul/2008 12:46Sara André | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Congresso PSD-Madeira | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
A participação feminina superou as expectativas pelo número e pela qualidade. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Data: 21-04-2008 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Com o Congresso à porta fechada à comunicação social, salvaguardando obviamente a mensagem política de abertura e encerramento do mesmo, com as estratégias e projectos definidos até 2011, naturalmente houve outras situações que não foram do conhecimento público e que gostaria de destacar. Falo concretamente da participação feminina que superou as expectativas não só pelo número de intervenientes como pela qualidade das suas mensagens. Há cerca de 10 anos, participei como delegada no meu primeiro Congresso do PSD-Madeira e ainda me recordo do nervosismo que sentia quando me preparava para intervir. Para além da Fernanda Cardoso, eu era a única mulher que falaria e seria a ultima intervenção no Congresso de então. Lembro-me que olhava para ela com orgulho pela sua participação política e postura. Tinha sido Vice-presidente da JSD-Madeira e fazia parte da comissão política do PSD-Madeira, cargo que mantém até aos dias de hoje. A Fernanda sempre resistiu com força à maledicência e ao desdém dos que a invejavam ou discriminavam pela única razão de ser mulher. Resistia ao preconceito, tinha uma mensagem que apelava à participação feminina na política e ao respeito que deveríamos merecer enquanto diferentes, mas iguais na construção de um partido mais representativo. Questionava-me tantas vezes porque é que não havia mais mulheres na política activa porque tínhamos espaço para falar e ninguém nos impedia de o fazer. Obviamente, ao fim de muito pouco tempo percebi. Certamente nunca houve um problema de democracia interna dos partidos na participação feminina. Contudo, sempre houve, e há, um problema de preconceito e de julgamentos sociais baseados em campanhas baixas e sujas, feitas por pessoas menos escrupulosas, que visam desacreditar as mulheres que começam a destacar-se na política. Mulher que é feminina, jovem e se tiver o "azar" de ser "minimamente bonita", é desde logo alvo pelas suas características exteriores. Parece ser um dado adquirido de que uma mulher na política que possui estas características não pode ser inteligente, pensar pela sua cabeça, ter ideias próprias, e que com certeza, se chegou a algum lado, nada teve a ver com as suas qualidades enquanto política. Para quem não tem argumentos válidos e é intelectualmente medíocre, claramente este é o caminho fácil para desacreditar uma mulher e submetê-la a uma pressão social, o que infelizmente em muitas situações deu resultado e levou muitas mulheres a desistirem da carreira política. Ao longo de todos estes dez anos tenho lutado contra este desrespeito a que as mulheres na política estão, ou estiveram, sujeitas, através de um discurso firme, denunciando, apelando e intervindo pela igualdade de oportunidades, participando politicamente de forma activa e incentivando outras mulheres a envolverem-se na política. Tal como a Fernanda Cardoso e outras mulheres resistiram, eu segui-lhes o exemplo. Também tenho resistido e sei que fui exemplo para outras que igualmente aprenderam a resistir. Não está aqui em causa se todas defendemos as mesmas ideias políticas, naturalmente que não, mas paulatinamente vamos servindo de exemplo umas às outras, de ano para ano, de geração em geração, arranjando mecanismos de defesa contra estas tentativas baixas de nos afastarem da política. E acreditem, à medida que o número de mulheres na política activa aumenta, o preconceito e estes argumentos desaparecerão e de nada servirão. Há 10 anos fomos duas mulheres a intervir. Lembro-me que no congresso seguinte fomos três e "hoje", em 2008, das cerca de trinta e nove intervenções que existiram pelo menos onze foram de mulheres, nas quais me incluo. Registo esta participação, entre outras, de: Fernanda Cardoso, Rosária Sardinha, Vanda França, Vânia Jesus, Gabriela Fernandes, Idalina Silva, Rafaela Fernandes, Nivalda Gonçalves, Graça Luís, Rubina Berardo, Iolanda Silva, M. Moniz, B. Pestana… in Dn | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Sara AndréDesmistificar a Pobreza-28-05-200829/Jul/2008 12:50
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